Por obrigações do ofício, Aurélio nunca se dava por satisfeito com as
acepções dos seus verbetes. Para explicar o que era um dicionarista, por
exemplo, por escrito, ele era curto: "Autor de dicionário, lexicógrafo". Mas, no meio de uma conversa, podia se esbaldar à vontade: "O
ideal de todo lexicógrafo é ser um ficcionista, afinal, o que é criar a
acepção de uma palavra, senão desandar pelo domínio da ficção?"
Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=26019
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